O aumento das atividades humanas tem acelerado as mudanças climáticas, elevando significativamente o risco de desastres naturais. Em 2023, o Brasil vivenciou um ano recorde em termos de desastres naturais, ressaltando a urgência de medidas preventivas e de previsão.
O Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) registrou mais de 1,1 mil desastres hidrológicos e geohidrológicos em 2023 no Brasil, com uma média de três eventos diários. Esses números mostram um aumento alarmante em comparação com anos anteriores.
Essa elevação nos desastres está intimamente ligada às mudanças climáticas, com destaque para a transição do La Niña para o El Niño. Este fenômeno alterou significativamente o padrão de chuvas no país, contribuindo para a frequência e intensidade dos eventos.
Em 2023, os desastres naturais no Brasil resultaram em 132 mortes e deixaram aproximadamente 74 mil pessoas desabrigadas. Além disso, 524 mil pessoas ficaram desalojadas, ilustrando o impacto devastador desses eventos na população.
Os prejuízos econômicos desses desastres foram estimados em 25 bilhões de reais, afetando tanto as áreas públicas quanto privadas. A magnitude desses danos sublinha a necessidade de estratégias eficazes de gestão de riscos.
A inteligência artificial (IA) está emergindo como uma ferramenta vital na prevenção de desastres naturais. Empresas brasileiras estão utilizando análise de dados e IA para antecipar e minimizar os riscos de enchentes, deslizamentos e outros eventos extremos.
O aumento dramático dos desastres naturais no Brasil em 2023 é um lembrete sombrio dos efeitos das mudanças climáticas.
Enquanto o país se esforça para se adaptar a essa nova realidade, a implementação de tecnologias como a inteligência artificial na prevenção e gestão de desastres naturais se torna cada vez mais crucial. A capacidade de prever e mitigar esses eventos pode ser a chave para reduzir seu impacto devastador no futuro.